Correio da Saúde - Informe nº 855

 

Edição nº 855 | Curitiba, 25 de fevereiro de 2015

cuidando da hanseníase

Foi recentemente lançada nova campanha do Ministério da Saúde sobre a hanseníase (moléstia infecciosa, crônica, merecedora de grande atenção da saúde pública devido a sua magnitude de números e seu alto poder incapacitante) com vários materiais informativos e de divulgação.

Trata-se de uma das principais donças negligenciadas, com grande incidência ainda no território nacional.

Clique para acessar o material [folderes, cartazes, áudios].

Vale lembrar, a respeito, que o CAO de Proteção à Saúde Pública disponibilizou, através do ofício circular nº 23/2012 , roteiro para a consulta da incidência da moléstia nos municípios, incluindo modelos de recomendaçâo administrativa à gestão em caso de constatação de registros de anormalidade.

os números da violência como causa da morte de adolescentes

O índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no Brasil, produzido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), estima que mais de 42 mil adolescentes (12 a 18 anos) poderão ser assassinados até 2019.

Os homicídios representam 36,5% das causas de morte dos adolescentes (enquanto para a população total correspondem a 4,8%). Para a elaboração do IHA, foram analisados 288 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. O levantamento tem como base os dados dos Censos 2000 e 2010, do IBGE, e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.

Em relação ao perfil dos adolescentes com maior vulnerabilidade, o estudo revela que a possibilidade de jovens negros serem assassinados é 2,96 vezes maior do que os brancos. Além disso, os adolescentes do sexo masculino apresentam um risco 11,92 vezes superior ao das meninas, sendo a arma de fogo o principal meio utilizado no assassinato de jovens brasileiros.

Leia a íntegra da pesquisa.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ