Perguntas frequentes

1) Por que as pessoas usam drogas?

Diferentes pessoas usam diferentes drogas por diferentes razões. Podem experimentar drogas por curiosidade, por diversão (recreação), por pressão do grupo social (os seus amigos também o fazem) ou por problemas de ordem psicológica e de autoestima.

Fonte(s) da resposta:
http://www.drugs.ie/pt/informacaeo_sobre_drogas/por_que_e_que_as_pessoas_usam_drogas/
http://fundacaotelefonica.org.br/educacao-do-seculo-xxi/como-abordar-temas-ligados-ao- consumo-de-drogas-na-escola/

2) Como evitar ou reduzir o uso?

Depende da população de que tratamos. As pessoas com problemas de uso abusivo de drogas provém de todos os níveis sociais e podem apresentar uma grande variedade de problemas físicos, mentais, laborais, sociais e/ou familiares, intimamente associados ao padrão de consumo, inclusive comorbidades de saúde associadas, impactando, assim, a possibilidade de tratamentos farmacológicos, decorrente da interação medicamentosa.

Fonte(s) da resposta: Livro: “Drogas.sem - Aprenda a Ajudar Pessoas a se Livrar das Dificuldades com Álcool e Drogas” (Gigliotti et al., 2007).

3) Como lidar com estudantes ao falar sobre drogas?

Clima de terror não ajuda em absolutamente nada e pode até dificultar. Isso porque as primeiras experiências de consumo de drogas são prazerosas, então o aluno terá dificuldade de entender a seriedade do problema. Recomendo ter informações para contrapor.
A temática das drogas exige um alinhamento entre a escola e a família. É fundamental ter um diálogo aberto, franco e honesto para conhecer como a questão é discutida dentro da casa dos alunos. Muitas vezes, as drogas lícitas fazem parte do cotidiano dos próprios familiares. Portanto, é fundamental conhecer a realidade dessas famílias e chamá-las para um diálogo na escola. Nesse sentido, o ideal é fugir de discursos moralistas: a abordagem deve ser reflexiva.
Como as drogas lícitas (a exemplo do tabaco e do álcool) acabam fazendo parte da vida dos estudantes desde muito cedo, devem ser os primeiros abordados dentro da sala de aula. Entretanto, é importante evitar um discurso extremista, pois será difícil criar uma relação direta entre a abordagem e a realidade vivida pelos estudantes. O trabalho deve ter um tom muito mais informativo. Os educadores, ademais, devem estar abertos às dúvidas e questionamentos dos estudantes a qualquer momento.

Fonte(s) da resposta:
http://fundacaotelefonica.org.br/educacao-do-seculo-xxi/como-abordar-temas-ligados-ao- consumo-de-drogas-na-escola/
https://escoladainteligencia.com.br/como-abordar-a-prevencao-as-drogas-na-educacao/

4) Quais são os serviços oferecidos no tratamento do uso abusivo e da dependência de drogas?

Usualmente, as pessoas que procuram o serviços de apoio à superação da dependência química, são encaminhadas à rede via relacionamentos pessoais ou institucionais a que estão vinculadas. Contudo, é importante destacar o papel do “Consultório de Rua”, serviço que pretende fazer interlocução com os dependentes químicos em situação de rua, ou que por ali estejam transitando.
Do ponto de vista das instituições que integram a rede, o primeiro passo para o estabelecimento de um plano terapêutico ao dependente químico, pautado na definição dos encaminhamentos que serão feitos e serviços que comporão o seu tratamento, é a realização, por um profissional especialista no tema, de uma avaliação ou entrevista inicial que leve em conta as particularidades de cada caso. A partir deste momento inicial, tornam-se possíveis encaminhamentos:
Tratamento ambulatorial (que pode se dar por intermédio de acompanhamento individual, terapia de grupo, e/ou acompanhamento terapêutico); Internação (que pode se dar em hospital geral, na própria casa do usuário - internação domiciliar -, em hospital psiquiátrico, ou em clínicas especializadas).
Outros serviços importantes neste setor, disponíveis na coletividade, são os Grupos de Mútua Ajuda (AA, NA, Amor Exigente, etc) e os acompanhamentos realizados pelas Comunidades Terapêuticas (CTs), ambos pautados na premissa da motivação para a mudança, independente da motivação para o tratamento.


Fonte da resposta: Livro: “Drogas.sem - Aprenda a Ajudar Pessoas a se Livrar das Dificuldades com Álcool e Drogas” (Gigliotti et al., 2007).

5) A maconha é menos prejudicial do que o álcool?

Os estudos sobre a maconha e seus possíveis danos no organismo são mais recentes se relacionados ao álcool. Por conta disso, os efeitos do uso contínuo da maconha ainda não são tão conhecidos. Alguns estudos, no entanto, têm apontado que o álcool é pior do que a maconha para o cérebro, sendo a maconha quase 144 vezes menos mortal do que o álcool. Ainda assim, a maconha também causa malefícios à saúde: ela produz prejuízos cognitivos, alterando a capacidade racional e o equilíbrio físico de uma pessoa. O uso também pode dificultar a reprodução, causar problemas psiquiátricos em quem é predisposto, inclusive antecipando o surgimento de condições psiquiátricas em pessoas jovens.

Fontes:
https://m.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/41858-o-que-faz-mais-mal-a-saude-maconha-ou-alcool-.htm

https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/alcool-e-pior-do-que-maconha-para-o-cerebro-diz-estudo/

 

 

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